segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MAIS UMA COVA ABERTA


MAIS UMA COVA ABERTA
(homenagem a Geraldo Ribeiro de Moura)

Mais um lugar vago
Um vácuo
Uma etapa se encerra
Outra se principia
Mais uma estrada vazia
Uma lacuna de saudade, que punge o coração.

Mais uma cova aberta
À nossa espera por certa
À lama, ao pó ,ao chão
Para lembrar aos soberbos
Para lembrar as nossas vãs vaidades;
As belezas e suas beldades ´
As riquezas e suas futilidades
De onde viemos todos
E para onde todos vão
Independentemente
De posição social ,cultural, lugar, raça ou religião

Toda via não é
Por medidas em tantos palmos de terra
Que esta vida encerra
A sua continuação.

Há muitas e boas sementes plantadas por ele
Em nossos peitos e mentes que lhe perpetuarão
Em nossos planos de terra
Agora como obrigação
Como dever cristão
Nossos corações se encarregam
Dos seus exemplos
Adubar, regar, germinar em missão, 
Sua contribuição
Como verdadeira herança em fruto, em flor
Que se repassam e postergam
Em nossas muitas lembranças em risos em dor
Por tantas mais gerações
Em seu jeito de ser:
Simplicidade, honestidade, bondade e amor

(aquele que morre com cristo, com cristo ressuscitará, então a morte não lhe trará mais dissabor)


Sales de Oiveira (16-08-13)

Nenhum comentário:

Postar um comentário