sábado, 21 de setembro de 2013






PEQUENA SEMENTE

 
Neste dia, não se fique velho,
Nem envelhecendo se sinta,
Renove suas forças, suas folhas,
Refaça sua história,
Não deixe que ela minta.
Renove seu armário, sua mente,
Reescreva seu diário.
A roupa que lhe servia ontem,
Hoje já não lhe serve mais.
Os modismos dos maus pensamentos,
Encerre-os, deixe-os para trás.
Mas nunca esqueça que algumas suas velhas roupas,
Nunca ficarão ultrapassadas:
- Não as deixe rotas -
Bondade, honestidade, simplicidade, humildade...
E muitos outros bons adirs que possam lhe vestir.
Suas boas e verdadeiras amizades,
Nem o tempo as deixará cansadas,
Pelo amor aprendido dos céus especialmente pra você
Estes são o que nos difere como humano dos “Irracionais”
Aquele que abre a boca e diz: “NÃO ME ARREPENDO DE NADA QUE VIVI”
Não aprendeu nada com a vida, não a merece!
É pueril, medíocre, miserável e egoísta.
- Roupa que não se vista -
E não percebe viver num abismo sem fim.
Faça de cada instante um bom motivo,
E de cada motivo, um dia vivo
E de cada dia, um marco para se fazer  feliz.
Fazendo feliz a todos que os seus olhos alcance
Mesmo com a menor das atitudes,
Mesmo com o mais simples dos gestos - não canse -
Mas com a maior e melhor das intenções.
Isto sim, é o que te fará sentir, a cada dia, verdadeiramente mais jovem
Ultrapassando as barreiras de si mesmo, ativamente.
Renascendo a cada dia.
Se ainda não se sentir uma grande árvore,
Faça-se uma boa e germinante semente.































Sales de Oliveira 
PARABÉNS PELO SEU ANIVESÁRIO
(obs:dia da árvore)








segunda-feira, 16 de setembro de 2013

MAIS UMA COVA ABERTA


MAIS UMA COVA ABERTA
(homenagem a Geraldo Ribeiro de Moura)

Mais um lugar vago
Um vácuo
Uma etapa se encerra
Outra se principia
Mais uma estrada vazia
Uma lacuna de saudade, que punge o coração.

Mais uma cova aberta
À nossa espera por certa
À lama, ao pó ,ao chão
Para lembrar aos soberbos
Para lembrar as nossas vãs vaidades;
As belezas e suas beldades ´
As riquezas e suas futilidades
De onde viemos todos
E para onde todos vão
Independentemente
De posição social ,cultural, lugar, raça ou religião

Toda via não é
Por medidas em tantos palmos de terra
Que esta vida encerra
A sua continuação.

Há muitas e boas sementes plantadas por ele
Em nossos peitos e mentes que lhe perpetuarão
Em nossos planos de terra
Agora como obrigação
Como dever cristão
Nossos corações se encarregam
Dos seus exemplos
Adubar, regar, germinar em missão, 
Sua contribuição
Como verdadeira herança em fruto, em flor
Que se repassam e postergam
Em nossas muitas lembranças em risos em dor
Por tantas mais gerações
Em seu jeito de ser:
Simplicidade, honestidade, bondade e amor

(aquele que morre com cristo, com cristo ressuscitará, então a morte não lhe trará mais dissabor)


Sales de Oiveira (16-08-13)